A Inframerica vem implementando soluções mais sustentáveis para redução do nível de emissão de CO2 no meio ambiente.

Fonte de energia renovável para aviões: A ENGIE, líder global em energia e soluções, e a Inframerica, concessionária do Aeroporto de Brasília, firmaram uma parceria inédita para fornecimento de energia de fontes renováveis a aviões estacionados no terminal brasiliense.
 

Foram instalados equipamentos em 22 pontes de embarque e desembarque do aeroporto para manter a parte elétrica e de ar-condicionado das aeronaves em solo em funcionamento.
 

Anteriormente a energia elétrica e o ar-condicionado das aeronaves nas pontes de embarque/desembarque eram providas por geradores externos a diesel, conhecido como GPU (Ground Power Unit), ou por microturbina a querosene do próprio avião. A nova solução reduz a pegada de carbono, elimina o uso desses equipamentos na área de pátio, tornando-a mais segura, com menos obstáculos para manobras de veículos e pessoas e reduz o nível de ruídos das operações.
 

Espera-se uma redução de cerca de 20 mil toneladas de CO2 por ano no terminal, o equivalente ao plantio de mais de 120 mil árvores.
 

Substituição por uma iluminação mais limpa e econômica.

O Aeroporto de Brasília substituiu 634 refletores do pátio de aeronaves e mais de 10 mil lâmpadas fluorescentes no terminal aéreo por uma iluminação mais limpa e econômica. As antigas lâmpadas eram do tipo vapor de sódio e emitiam uma luz amarelada que consome mais energia e é menos sustentável.

As luzes de LED emitem uma luz branca, com menor potência, maior luminosidade e de alta durabilidade, reduzindo em 65% o percentual correspondente ao sistema de iluminação do pátio e 4,2% do consumo total do aeroporto.

Produção de energia limpa por meio de placas solares instaladas no sítio aeroportuário. A Inframerica, concessionária do Aeroporto de Brasília, em parceria com a startup japonesa Shizen Energy, que no Brasil opera sob a marca FazSol Energias Renováveis, e a empresa brasiliense de empreendimentos imobiliários Espaço Y, construiu uma unidade de usina fotovoltaica para produção de energia de fonte solar no sítio aeroportuário, que servirá para abastecer parte do consumo do terminal aéreo.

O objetivo da usina é reduzir a pegada de carbono da operação aeroportuária utilizando fonte de energia limpa. A concessionária dedicou inicialmente uma área de 18,3 mil metros quadrados para o empreendimento. Espera-se que os 3.360 módulos fotovoltaicos produzam, por ano, 2 milhões kWp de energia, que suprirá 7% da demanda do Aeroporto, carga esta que seria suficiente para abastecer 1.462 casas populares, por exemplo.

O aeroporto possui sistema de gerenciamento de consumo de água. Todos os pontos de entrada possuem hidrômetros que registram o consumo de água fornecido pela companhia de água de Brasília. Além disso, foram implantados medidores também nos cessionários.  
 

O Aeroporto possui poços que são outorgados pela ADASA que atendem a usos menos nobres, tais como irrigação de áreas verdes operacionais, abastecimento de central de água gelada e combate a incêndio. Estes poços são munidos de hidrômetros e as leituras mensais são registradas e enviadas ao órgão outorgante.
 

Os consumos são monitorados mensalmente e, quando se observa qualquer anomalia no consumo de qualquer hidrômetro, a equipe da Inframerica investiga as causas da anomalia para correção do problema.

O aeroporto realizou um estudo da população exposta ao Ruído Aeronáutico. Com base nesses estudos foram estudadas medidas para atenuação do ruído na comunidade do entorno do aeroporto. Estão sendo realizados estudos em parceria com os órgãos de controle do espaço aéreo sobre modificação dos procedimentos de decolagem, estudos das cartas aeronáuticas e das rotas para tentar minimizar ao máximo o impacto de ruído.

 

O aeroporto realiza também o monitoramento do ruído aeronáutico no entorno do sítio aeroportuário, por meio de 4 estações de monitoramento, em pontos estratégicos, conforme previsto na IS 161.51 da ANAC. Os dados do monitoramento são disponibilizados no site do aeroporto. Com esses dados são realizadas as verificações das curvas de ruído para a operação anual, bem como análise da área afetada por faixa de dB.
 

Esse indicador é utilizado para monitorar a evolução da área afetada pelo ruído aeronáutico. São avaliadas as características operacionais do aeroporto, tais como novas rotas, novas operações, novos equipamentos, número de movimentos, porcentagem de utilização de cabeceiras, e avaliados os impactos de ruído que possam surgir.  Esses impactos são discutidos com os stakeholders, em reuniões com CINDACTA, DTCEA, companhias aéreas, dentre outros. Além disso, é realizado o monitoramento das reclamações da comunidade que se sente afetada pelo ruído aeronáutico.

O aeroporto possui um Plano de Gestão Ambiental (PGA) e o Plano de Gerenciamento da Biodiversidade faz parte dele.

Para subsidiar as ações de monitoramento da Biodiversidade no Sítio Aeroportuário nas questões relacionadas a Flora, foi elaborado inventário florestal do Sítio Aeroportuário em que foram identificadas e detalhadas as espécies presentes dando ênfase nas espécies tombadas como patrimônio ecológico urbanístico do Distrito Federal.  

 

O inventário foi elaborado a partir das diretrizes do decreto nº 39.469/2018 para gerenciamento de espécies da flora. Nas questões relacionadas a fauna o aeropoto realiza  pesquisa a respeito dos ecossistemas terrestres faunísticos que resultou na elaboração de um diagnóstico direcionado para os grupos da fauna de vertebrados terrestres local (Mastofauna, Ornitofauna, Herpetofauna) abrangendo toda a diversidade de hábitats do Aeroporto, fornecendo conhecimentos para subsidiar as tomadas de decisões quanto à conservação e manejo da fauna local. O aeroporto segue o plano de manejo da APA Gama e Cabeça de Veado aprovado pelo Decreto número 27.474/2006. O aeroporto também possui Plano de Manejo de Fauna que segue as diretrizes da Lei 12.725/2012, CONAMA 466/2015 com diretrizes para atuação da conservação das espécies da fauna e Lei Complementar 140/2011.
 

O aeroporto realiza o controle de flora de todo o Sítio Aeroportuário por meio de inventários florestais, vistorias realizadas pela Engenheira Florestal  e monitoramento por imagens de satélite. As espécies alvos são principalmente as espécies Tombadas como Patrimônio Ecológico urbanístico do Distrito Federal, contidas no artigo 45 do decreto nº 39.469/2018 por exempo Pequi, Ipês, Jacarandá do Cerrado.
 

O aeroporto realiza o monitoramento e controle de fauna do sítio aeroportuario por meio da pesquisa e monitoramento dos ecossistemas terrestres faunísticos e no diagnóstico direcionado para os grupos da fauna de vertebrados terrestres local (Mastofauna, Ornitofauna, Herpetofauna). São realizadas amostragens dos principais tipos fitofisionômicos encontrados , são reconhecidos os diferentes tipos de microhabitats e verificados quais fatores afetam a composição das taxocenoses. Realizamos o atendimento e contole das condicionantes ambientais estabelceidas nas autorizações de manejo de fauna emitidas pelo órgão ambiental.

O Aeroporto possui também um Plano de Ação Específico para Conservação das espécies ameaçadas de extinção tais como tamanduá bandeira, gato do mato, lobo guará e raposa do campo.
 

O Aeroporto realiza ações de preservação da vegetação, combate ao desmatamento ilegal, reflorestamento, compensação ambiental a partir do plantio de árvores, fiscalização no sítio aeroportuário e sua patrimonial com rondas de seguranças e câmeras de monitoramento (evitando a caça, grilagem e o desmatamento das áreas de mata nativa), a equipe de fauna realiza o afugentamento e resgate de fauna destinando os espécimes para os locais adequados, campanhas de sensibilização contra tráfico de animais silvestres, promovendo a conscientização da proteção das espécies animais ameaçadas, campanhas de conscientização para a conservação da biodiversidade dos colaboradores e da população.
 

Na área patrimonial do Aeroporto de Brasília há um grande remanescente de vegetação nativa do bioma Cerrado, onde são realizados aceiros anualmente para evitar a ocorrência de incêndios florestais, muito comuns na época de seca no Distrito Federal.

O Aeroporto possui um sistema de gerenciamento de consumo de energia elétrica. O gerenciamento do consumo de energia elétrica é realizado pelo Centro de Controle de Manutenção - CCM, 24 horas por dia, 7 dias por semana, por meio de sistema automatizado, capaz de monitorar as principais fontes consumidoras de energia do aeroporto, dentre elas ar-condicionado, sistema de iluminação, esteiras, elevadores, dentre outros equipamentos.

 

Ações são tomadas imediatamente quando se atinge o consumo médio horário de energia. Nesse caso, o técnico responsável pelo monitoramento analisa imediatamente a anomalia e toma ações para normalização do consumo. Realizamos também um Gerenciamento a partir da análise das faturas de energia e do consumo mensal dos principais consumidores internos.

 

O aeroporto possui Plano de Gestão Ambiental que determina a meta de redução de consumo de energia elétrica. Ações já foram iniciadas para redução do consumo (troca de lâmpadas para LED, implantação de parque fotovoltáico). A meta de redução do indicador de consumo de energia elétrica por passageiro é de 3% ao ano. Para os próximos anos, a meta será reavaliada em função dos impactos da pandemia de COVID19 .

 

Para a entrada principal de energia do aeroporto, toda a energia consumida é proveniente de fonte renovável, através da aquisição de energia de fonte hidroelétrica, ou incentivada, no Ambiente de Contratação Livre (ACL), isso foi possível após processo de migração do mercado Cativo para o Mercado Livre de energia, em meados de 2017.

 

Para os demais pontos de consumo, que estão no mercado Cativo, foi construída uma usina fotovoltaica na própria área do aeroporto, que gera cem por cento do consumo das unidades, processo concebido dentro do sistema de Geração Distribuída, em 2020. Foi construída uma usina fotovoltaica a qual está gerando energia desde setembro de 2020. A Usina está gerando cerca de 175.000 KWh/mês.

 

 Assim, atualmente, toda energia consumida pelo Aeroporto é proveniente de fontes renováveis.

O Aeroporto possuí especificações para que toda a madeira utilizada no aeroporto, tanto para construções quanto para o mobiliário seja proveniente de madeira de demolição (recuperada), afim de manter esses materiais fora dos aterros, ou a utilização de madeiras provenientes de florestas plantadas, dando sempre preferência às madeiras oriundas de florestas certificadas, que comprova que é produzida de forma sustentável beneficiando ainda mais o meio ambiente.


O Aeroporto também possuí como padrão a utilização de lâmpadas de led que possuem uma maior eficiência energética proporcionando até 80% de economia de energia, além de possuírem uma maior vida útil. Esses
padrões/especificações são utilizados para as novas obras, reformas e manutenção. O setor de suprimentos só pode realizar contratações que atendam a essas especificações.


Como forma sustentável o Aeroporto distribuiu para todos os colaboradores copos e garrafas individuais a fim de reduzir a utilização de descartáveis. Os descartáveis utilizados são todos provenientes de materiais biodegradáveis que utilizam na sua fabricação apenas matéria-prima de fontes renováveis e se decompõe em um tempo muito menor além de serem enviados para a reciclagem. Utilização de materiais de limpeza fabricados com o intuito de minimizar desperdícios e impactos negativos no meio ambiente, dando preferência à materiais biodegradáveis.


O aeroporto possui um Programa de Educação Ambiental o qual faz parte do Plano de Gestão Ambiental, que engloba também o público externo.  Temos também parceria com escolas das comunidades circunvizinhas do aeroporto (Candangolandia, Núcleo Banderiante, Lago Sul e Park Way) onde os alunos do ensino fundamental passam o dia no aeroporto e tendo acesso a cursos e dinâmicas diversas sobre o meio ambiente. Também temos parceria com faculdades onde os alunos realizam cursos de educação ambiental dentro do sítio aeroportuário.

Realizamos parceria com o comunidade aeroportuária a partir da conscientização através da Educação Ambiental diretamente relacionada com o acondicionamento e destinação correta de resíduos sólidos, reciclagem, redução do desperdício e conservação da biodiversidade (flora e fauna). É uma campanha massiva para evitar a tração da fauna para a área do aeroporto. São alvo dessa conscientização os funcionários da Inframerica, Pool de Abastecimento, concessionários, companhias aéreas, empresas de Handling, áreas de manutenção, taxistas, motoristas de aplicativos, entre outros.

Com esse Programa conseguimos, com o apoio de toda a comunidade aeroportuária, melhorar a coleta seletiva e aumentar a quantidade de resíduos recicláveis, além da diminuição de animais silvestres atropelados e desmatamentos ilegais dentro do sítio aeroportuário. Além das parcerias com as escolas e faculdades para a conscientização ambiental da comunidade, foi realizado um plantio de 74.000 mudas em uma área degradada sob responsabilidade do Zoológico de Brasília. A área do plantio, é uma área de integração entre o Metro e o Zoológico e o plantio teve a finalidade de recuperação dessa área com mudas nativas do Cerrado a fim de formar um bosque que seja utilizado pela a comunidade. Assim, o plantio irá trazer mais contato da Natureza com a comunidade que visitará trazendo muitos benefícios para a comunidade como um todo além de recuperar a área degradada.


 

Nós queremos decolar para um mundo cada vez mais sustentável e para isso estamos fazendo a nossa parte.

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